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.:.BASEADO EM FATOS REAIS.:.
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-A verdadeira história de Alice no País das Maravilhas

 

PUBLICAÇÃO FEITA DIA = 16/06/2015

A história de Alice é, na realidade, triste. Lembrem-se que os grandes contos de fadas são de outra época, a realidade era diferente e os valores extremamente conservadores. Então, ter uma filha esquizofrênica era considerado uma aberração, um crime. Os pais de Alice decidiram deixa-la em um sanatório, e ela permanecia, na maior parte do tempo, dopada. Quando não estava sob efeito de remédios, era violentada pelos funcionários. A menina tinha apenas 11 anos.
Cada um dos personagens e objetos da história, tem a ver com um desejo ou experiência de Alice.
O buraco pelo qual ela entra no País das Maravilhas, é, na verdade, uma janela de seu quarto, onde ficou presa durante toda a vida, pela qual ela desejava sair e conhecer o mundo à sua volta.
O coelho branco, para ela, representava o tempo. Aquele tempo que ela desejava que passasse logo, para que um dia ela pudesse sair daquele lugar. O tempo que ela via passar tão rápido, porém tão lento...O Chapeleiro Maluco, era outro interno, seu melhor amigo. Alguém que deixava sua vida no hospital menos amargurada, com quem criava várias teorias de como seria a vida lá fora. O rapaz, em realidade, sofria de Síndrome Bipolar, por isso a personalidade do Chapeleiro na história, o mostrava ora alegre, ora depressivo, ora calmo, ora irritado.
A Lebre, companheira do Chapeleiro, era a menina que dividia o quarto com ele. Ela sofria de depressão profunda, e todas as vezes que Alice teve contato com ela, encontrou-a num estado de terror e paranoia.
O gato de Cheshire: um dos enfermeiros, em quem Alice confiou, mas acabou por enganá-la e violenta-la. O sorriso do gato, aquele que é tão marcado, era na verdade o sorriso obscuro que seu agressor abria, cada vez que lhe abusava, e a deixava jogada em um canto de sua acomodação, derrotada, triste e ofuscada.
A Rainha de Copas: a diretora do sanatório. Uma mulher má e desprezível, que não sentia sequer um pingo de compaixão para com os enfermos que estavam sob seus cuidados. Era a favor da terapia de choque e da lobotomia, e por diversas vezes ordenava que os funcionários espancassem, sedassem e prendessem em jaulas os enfermos que apresentavam comportamento que não lhe agradavam.
A Rainha Branca: sua mãe, uma mulher nobre e terna, que sofreu na pele o preconceito de ter uma filha doente, tendo que abandonar a menina em um sanatório, e nunca mais voltar a vê-la. As vagas lembranças que Alice possuía, era de momentos com sua mãe, e o motivo dela pensar que o mundo fora dos muros do hospital era um lugar melhor, era saber que a mãe estava lá, em algum lugar, para lhe cuidar.
Os Naipes: enfermeiros do hospital, apenas seguindo ordens o dia inteiro.
A Lagarta Azul: sua terapeuta, aquela que lhe dava as respostas, que lhe explicava o que acontecia e com quem ela conversava.
Tweedledum e Tweedledee: gêmeos siameses órfãos, que também estavam no hospital. Embora não possuíssem nenhum problema mental que justificasse sua internação, a aparência que tinham era assustadora, por isso foram reclusos.
O Rei de Copas: o médico psiquiatra do hospital. Alguém com complexo de inferioridade, que era incapaz de se opor às ordens da diretora.
Os frascos “Coma-me” e “Beba-me”: as drogas que lhe davam. Por serem extremamente fortes, por várias vezes Alice tinha sensações diferentes e alucinações, bem como se tivesse encolhido ou aumentado de tamanho.
Tudo isso foi criado pela menina como se fosse um mundo paralelo. Uma realidade menos dolorosa daquela em que vivia. Ela já não podia suportar aquele local e tudo o que acontecia com ela ali dentro, então resolveu usar de sua imaginação infantil para amenizar a dor e o sofrimento. A irmã mais velha de Alice, é na verdade uma enfermeira do hospital, a quem a pequena era muito apegada. A enfermeira tinha um diário e nele anotava todas as histórias que Alice criava em sua mente. Todos os dias a enfermeira ia até o quarto da menina e ouvia seus desabafos e as aventuras que criava em sua mente. Sem deixar de anotar uma palavra sequer.
Infelizmente, Alice executa uma tentativa de fuga. Ela não obtém sucesso, e acaba detida pelos funcionários. A diretora furiosa, manda que espanquem a garota e apliquem a terapia de eletrochoque, para que nunca mais volte a se repetir. Após o castigo, Alice torna-se agressiva e violenta, ao ponto da diretora decidir que a única saída para ela, seria a lobotomia.
Alice viveu por muito tempo em um estado de “coma”. Ela nunca mais viveu, sorriu, tampouco falou. Devido a isso, teve seu corpo devastadoramente abusado, tanto, que acabou por ter hemorragia interna devido à violência empregada em um ato de estupro, e veio a falecer.
A enfermeira que escrevia suas histórias em um diário acabou por se afastar do sanatório, e Alice foi imortalizada como a menina sonhadora que viveu aventuras incríveis no País das Maravilhas.

-A Bruxa de Blair: A verdadeira história

 

PUBLICAÇÃO FEITA DIA = 16/06/2015

Você sabia que vários filmes de terror consagrados nos cinemas foram baseados em histórias reais? Assim como já vimos aqui a história de Anneliese Michel, que inspirou o filme "O Exorcismo de Emily Rose", e a verdadeira história de "O Massacre da Serra Elétrica", veremos também a verdadeira história que inspirou o filme "A Bruxa de Blair".
No filme, três estudantes de cinema embrenham-se nas matas do estado de Maryland para fazer um documentário sobre a lenda da bruxa de Blair e desaparecem misteriosamente. Um ano depois, uma sacola cheia de rolos de filmes e fitas de vídeo foi encontrada na mata. As imagens registradas pelo trio dão algumas pistas sobre seu macabro destino.
Conheça abaixo a verdadeira história.
A história dessa cidade, chamada de Blair, é mais antiga do que se possa imaginar, remontando o ano de 1771 que foi a data de sua fundação, quando ela tinha não mais do que duas ruas e uma dúzia de casas. Durante 14 anos a cidade prosperou normalmente, até que no fim de 1785, uma mulher que vivia no local, Elly Kedward, foi acusada de bruxaria. Algumas crianças disseram que ela as levava para sua casa e tirava sangue dos pequenos.
No meio do inverno daquele ano, a mulher bruxa foi considerada culpada e foi expulsa do vilarejo, sendo deixada na floresta a sua própria sorte, o que certamente deve ter causado sua morte. Talvez ela tenha morrido congelada, mas dizem que ela se afogou depois de cair na água gelada enquanto andava na floresta a noite.
Um ano se passou até que as coisas começaram a ficar feias na cidade. Durante o rigoroso inverno de 1786, todas as crianças e adultos locais que haviam acusado Elly de bruxa simplesmente desapareceram sem explicação alguma. Todos que sobraram juraram jamais citar o nome da bruxa de novo.
Muitos anos se passaram e um novo século havia surgido. E foi no ano de 1809 que um misterioso livro surgiu, com o nome de "O Culto da Bruxa de Blair". A única edição dele está bastante destruída e mal pode-se ler seu conteúdo, mas pequenas partes ainda legíveis nos revelam que ele conta a história de Elly, a bruxa que foi abandonada na floresta para morrer.

Leia abaixo alguns trechos do livro:
“A velha horrorosa arrancou a cabeça do menino do corpo e manchou toda a Igreja com o sangue quente dele. Notei que um dente de cão surgia na perna dela… e ela controlava os animais da floresta.”
“Dentro dos buracos da falada parede, encontraram diversos marionetes, feitos com gravetos e pedaços de pano, todos sem cabeça.”
“Despertando em uma noite, ele viu claramente uma mulher entre o berço e as camas ao lado, olhando sobre ele. Ela desapareceu… E ele encontrou todas as portas batendo… Logo viu a mesma mulher, na mesma aparência novamente, e disse: “Em nome de Deus, o que é que você é?” Ela caminhou para longe e no seu lugar havia sangue…”
“Ela foi acusada de bruxaria por diversas crianças na vizinhança, Kedward antes dos magistrados, negou a acusação que está sendo colocada em cima dela…”
Em 1825, logo depois da cidade deixar de se chamar Blair e se tornar Burkittsville, as coisas começaram a ficar realmente assustadoras, pois a morte de uma criança fez com que todos temessem a volta da bruxa, pois no mês de agosto daquele ano, 11 pessoas assistiram uma menina de apenas dez anos morrer afogada no riacho Tappy East. Todos que assistiram o terrível acontecimento dizem que viram claramente uma mão pálida brotar da água e puxar a menina para morte.
O corpo dela jamais foi encontrado, apesar de todos o esforço. E parecia que algo não queria que fosse, pois durante 13 dias após o afogamento, o riacho ficou obstruído por madeiras e gravetos, como se quisessem dificultar as buscas.
Depois disso, a cidade viveu uma época de calmaria. A lenda da Bruxa foi quase esquecida por todos, mas apesar de 60 anos terem passado sem uma grande tragédia, parece que a maldição estava apenas adormecida, pois em 1886 ela voltou com uma força jamais antes vista nesse mundo.
Robin Weaver era um menino de oito anos, morador da cidade de Burkittsville, que um dia no passado havia sido a vila de Blair. Mas apesar do lugar ter mudado de nome, a floresta maldita ainda estava lá, esperando algum desavisado. E para o azar de Robin e sua família, ele acabou se perdendo lá em uma tarde, e quando a noite chegou com toda sua escuridão o garoto não retornou, fazendo todos temerem o pior.
Assim que a notícia do desaparecimento se espalhou pelo local, uma equipe de busca foi montada para tentar resgatar o garoto. Dessa maneira, cinco homens partiram em uma jornada noturna para dentro da floresta da Bruxa, sem temerem nada, pois o que poderia acontecer com eles estando todos juntos?
Mais de um dia se passou, e o grupo de busca não retornou, muito menos o menino sumido. Pensando que talvez os homens estivessem perdidos, talvez por causa da noite ou quem sabe a floresta poderia ter os enganado. Por esse motivo, uma segunda equipe partiu em busca da primeira e ainda acreditando que poderiam achar o pequeno garoto.
Depois de algumas horas de busca, os primeiros homens foram encontrados, mas aquela altura eles eram apenas pedaços, pois todos tinham sido estripados e suas vísceras estavam espalhadas pelo chão, com os rostos deformados e as mãos amarradas. Vendo aquela cena infernal, o segundo grupo partiu de volta para cidade, tentando encontrar ajuda para remover o que havia sobrado dos corpos. Para a surpresa de todos, os mortos simplesmente haviam sumido do lugar onde foram encontrados, e nas folhas restava apenas um pouco de sangue seco.
As buscas foram suspensas, pois não havia ninguém com coragem o bastante para entrar na maldita floresta de novo, pois todos temiam o mesmo fim dos primeiros homens que lá entraram. Por isso, Robin Weaver jamais foi visto nesse mundo novamente e seus pais não tiveram um corpo para enterrar.
Durante muitos anos, poucos ousaram entrar na floresta, temendo por suas vidas e a lenda da Bruxa que permanecia viva na mente de todos. Contudo, em 1925, doze anos depois de ter ido morar na cidade de Burkittsville, Rustin Parr resolveu construir uma casa no meio da mata, em um lugar que ficava a mais de quatro horas de caminhada da cidade.
Certamente muitas pessoas pensaram que ele estava louco, mas após cinco anos de muito trabalho, a casa ficou pronta. Durante algum tempo Rustin ainda ficou na cidade, pois trabalhava na loja do seu tio, mas após sua tia morrer a loja foi fechada e seu tio foi morar em outro lugar. Sem mais nada que o prendesse ali, ele foi morar de vez no meio do mato e cada vez menos era visto em Burkittsville. Dizem que chegou a um ponto onde ele aparecia na cidade apenas duas vezes ao ano.
Nesse tempo, os moradores pensavam que talvez tudo que tinha acontecido até hoje não passavam de histórias contadas por seus parentes mais velhos, pois se a Bruxa havia matado cinco homens em uma noite, como apenas um que vagava quase todos os dias pela floresta não era atacado? Isso fez com que a crença na Bruxa fosse diminuindo.
Até 1940, a vida em Burkittsville estava pacata, com Rustin Parr vivendo na floresta e a lenda sendo esquecida.  Mas no dia 13 de novembro de 1941, a vida mansa de Burkittsville ficaria agitada e Rustin Parr deixaria de ser o maluco do mato para se tornar suspeito de terríveis crimes.
Naquele fatídico dia, Emily Hollands saiu para rua, o que sempre fazia normalmente para brincar com seus amigos. Porém nessa tarde ela foi chamada por um homem que a observava a tempo. Quando a menina chegou perto, foi pega com força e sua boca tapada pela mão, não podendo emitir nenhum som. Assim, Emily foi pega sem conseguir se quer pedir socorro.
A garota foi carregada até a floresta, onde foi amordaçada, tendo suas mãos e pés amarrados. Durante horas ela foi carregada como um saco se batata nas costas do homem, até que chegaram a uma casa no meio do nada. Por um tempo, Emily ficou jogada no chão choramingando, enquanto seu sequestrador estava em outra parte da casa se arrumando.
Depois de um tempo ele voltou, e um ritual macabro foi iniciado, ritual que tinha como oferenda a pequena garota de apenas 7 anos. A menina teve seu corpo cortado em diversos lugares com uma faca, onde símbolos estranhos eram desenhados e seu crânio foi esmagado com força, gerando um traumatismo craniano. Durante horas ela sofreu aquela tortura, até que seu pequeno corpo perdeu as forças e morreu. Emily estava toda ensanguentada e cortada, quase irreconhecível.
Menos de um mês depois, no início de dezembro, Kyle Brody, um menino que também vivia em Burkittsville, saiu para brincar e não voltou para casa. Ele também foi levado para a maldita casa no meio do mato, mas não foi morto nem oferecido em um ritual. A tortura que ele viria a sofrer seria pior do que qualquer dor física.
Depois de Emily, a primeira a ser morta é Kyle. Outras seis crianças foram sequestradas e assassinadas em rituais macabros. E Brody teve que assistir tudo, vendo as crianças serem mortas por aquele monstro, o coitado do garoto tinha que ficar em um canto da sala onde os assassinatos ocorriam, ele ouvia tudo, inclusive ele conta que Rustin falava com uma mulher enquanto cometia os crimes, chegou até perguntar o garoto se ele também a ouvia, mas ele respondeu que não. Será que Rustin Parr conversava com a lendária Bruxa de Blair enquanto matava as crianças? Ou mesmo fazia aqueles rituais oferecendo os pequenos para ela...
Por sorte, Kyle Brody conseguiu, em um momento de descuido, fugir da casa e chegar até a cidade. Seu testemunho foi a chave para a descoberta do criminoso que estava sequestrando as crianças. Os corpos dos sete mortos foram encontrados embaixo da casa de Rustin, todos em decomposição avançada.
O estranho homem que vivia no meio da floresta amaldiçoada foi a julgamento e recebeu a pena de morte por enforcamento. No dia 22 de novembro de 1941, Rustin Parr foi enforcado.
Todos acharam que tudo estava acabado e que desta vez a maldição da Bruxa havia terminado, porém ainda faltava algo e o único sobrevivente do massacre das crianças tinha um futuro sombrio pela frente.
No ano de 1957, Kyle Brody, o garoto que viu todos os outros serem mortos, foi internado em um hospício depois de ter sido preso varias vezes por vagabundagem. E durante anos ele foi sendo jogado de um manicômio para outro, sempre causando problemas com ataques de raiva e delírios.
Em 1961, depois de receber a refeição do dia, Kyle pegou a colher de madeira que recebeu para comer e começou a raspá-la no chão até que ficou afiada. Com a arma pronta, ele a enfiou bem fundo em seu próprio pulso, rasgando sua carne e veias, fazendo o sangue jorrar para todos os lados enquanto a vida ia deixando seu corpo. Assim morreu, sangrando até a morte, o último amaldiçoado de Burkittsville e o trabalho da Bruxa estava completo, pois todos os envolvidos com aqueles ritos satânicos tiveram uma morte macabra.
Hoje em dia, algumas pessoas ainda visitam a floresta de Blair, em busca da Bruxa, mas ela jamais se manifestou de novo.Mas como se sabe, ela costuma sumir de tempos em tempos, até sua historia sumir da memória, então ela volta com um golpe ainda maior, matando todos que estiverem envolvidos, sejam homens ou crianças, pois a maldição da Bruxa de Blair jamais se extingue, apenas espera a hora certa para atacar e ser lembrada.

-A Órfã: A verdadeira história

PUBLICAÇÃO FEITA DIA = 16/06/2015

O filme "A Orfã" foi um grande sucesso de bilheteria em 2009, chegando a faturar quase 40 milhões de dólares somente nos Estados Unidos.
O filme conta a história de Kate (Vera Farmiga) e John Coleman (Peter Sarsgaard). Após sofrerem um trágico aborto, o casal decide adotar uma criança, apesar de já ter dois filhos, Daniel (Jimmy Bennett) e a surda muda Maxime (Aryana Engineer).  Durante uma visita a um orfanato, os dois se encantam pela pequena Esther (Isabelle Fuhrman) de nove anos e optam rapidamente por sua adoção. O que eles não sabiam é que estranhos acontecimentos fazem parte do histórico da menina que passa a se tornar, dia após dia, mais misteriosa. Intrigada, Kate desconfia que Esther não é quem aparenta ser, mas devido ao seu passado de alcoolismo tem dificuldades de provar sua teoria.
O que muita gente não sabe é que esse filme foi baseado em uma história real. Conheça, agora, o "Caso Kuřim".Klara Maureová nasceu em Kuřim, Tchecoslováquia, em 1975. Tinha distúrbios desde muito jovem, uma obsessão fora do comum pelo misticismo, e dizia ser destinada a servir em uma missão designada por Deus. Sua irmã mais nova, Katerina, era tão perturbada quanto ela. As duas fantasiavam com coisas grandiosas que fariam no futuro.
Com o passar dos anos, Klara chegou a estudar em uma universidade, mas nunca conseguiu libertar-se de suas fixações pseudo-religiosas. Não passou muito tempo até que conseguiu ser independente, indo viver junto com um homem com o qual viveu, segundo suas próprias declarações, uma corrida vida sexual. Engravidou e teve dois filhos: Ondrej e Jakub.
Devido ao caráter violento e doentio de Klara, o casamento não durou muito tempo. Após a separação, ela ficou sozinha com os filhos. Apesar de suas excentricidades, era uma boa mãe; passava bastante tempo com seus filhos, os amava e zelava por eles. Entretanto, a solidão estava tomando conta dela. Klara procurou sua irmã Katerina, que foi morar com ela e os sobrinhos.
 Klara e Katerina conheceram Barbora Skrlová, de 33 anos, que estudava na mesma universidade que Katerina. Esta mulher tinha uma rara doença glandular: sua aparência era de uma menina de doze anos e constantemente ela se aproveitava disso para se passar por menor de idade, assim escapava de sanções e de ações legais. Barbora até havia sido adotada por um casal, que a confundiu com uma menina. Com caráter violento e personalidade duvidosa, Barbora passou muito tempo de sua vida fazendo tratamento psiquiátrico, esteve também internada, mas conseguiu fugir com facilidade.

A presença de Barbora Skrlová nas vidas de Klara e Katerina, mudou tudo. As personalidades delas (que já não eram comuns) foram completamente afloradas pela nova amiga. Segundo declarações do psiquiatra Zdenek Basný, que a atendeu, as mudanças de identidade da mulher com aspecto de criança se deviam a um distúrbio mental: “Toda a história de Barbora Skrlova está rodeada por um enigma em que ela participa de maneira estranha. Não existe uma explicação clara, mas minha hipótese é que se trata de uma distorção psíquica grave com perturbação de identidade.
Por influência de Barbora, as irmãs se entregaram a um culto chamado “Movimento Graal”, que afirmava ter centenas de seguidores na Inglaterra, assim como dezenas de milhares de pessoas ao redor do mundo. Este movimento se baseava nas escrituras criadas entre 1923 e 1938 pelo alemão Oskar Ernst Bernhardt, recolhidos na mensagem do santo graal, nos quais era afirmado que o homem pode chegar ao paraíso fazendo coisas boas na terra.
Mas um dos preceitos do grupo era que seus integrantes estavam livres de tabus sociais, como o incesto, a antropofagia e o homicídio. Todos recebiam ordens de um líder desconhecido a quem se chamava de “O Doutor”. Ele se comunicava com seus seguidores apenas através de mensagens de texto enviados a seus celulares. “O Doutor” apoiava a escravidão, o maltrato infantil e a promiscuidade sexual, em razão de um suposto sentido libertário.
Graças à influência de Barbora, Klara raspou o cabelo e as sobrancelhas. Se vestia com farrapos e parou de tomar banho. Sua irmã Katerina apoiava todas as atitudes de Klara e Barbora. Além disso, Barbora se comportava de maneira dupla: em parte era uma mulher adulta e por outra parte era uma menina. Tinha ciúme da atenção que Klara dava aos seus filhos. Pouco a pouco, ela começou uma leve campanha contra eles. Os acusava de cometer travessuras, quebrar objetos e comportar-se mal.
Klara passou a castigá-los. Entretanto, a frequência de acusações aumentou tanto, que Klara, desesperada pelo suposto mau comportamento dos filhos, pediu conselhos à autora de tudo. Barbora, feliz ao tornar-se dona da situação, lhe sugeriu que construísse uma jaula de ferro para prender as crianças.
A jaula foi encomendada a um ferreiro da localidade, que não desconfiou de nada. A colocaram no sótão da casa. O que parecia muito natural para Klara e Katerine; e era através das barras que os meninos poderiam receber alimentos e ficariam sem possibilidade de se comportarem mal. Era o ano de 2007. Os meninos foram despidos e presos na jaula. Não sabiam, mas permaneceriam ali por mais de um ano!
Barbora deu novas instruções, que as irmãs seguiram ao pé da letra. Começaram a torturar as crianças. Queimavam-lhes com cigarros nos braços e pernas. Amarravam e amordaçavam-lhes quando recebiam visitas. Espancavam-lhes e davam choques elétricos através das barras de ferro da jaula. Açoitavam-lhes com chicotes e os afogavam. Mantinham-lhes nus o tempo inteiro e jogavam água fria neles para lavá-los uma vez por semana. As crianças tinham que dormir no chão, sem cobertas, junto com sua urina e excrementos. Às vezes lhes davam o que comer. Se choravam, eram golpeados através das barras.
Um dia, Barbora teve uma ideia. Começaram a alimentar os meninos abundantemente. Eles aumentaram de peso e então, Klara pegou uma faca afiada, foi à jaula e pediu para Ondrej lhe estender a perna. Após isso, Katerina e Barbora seguraram o membro do menino enquanto Klara, com a faca, arrancava pedaços de carne do filho. O menino gritava de dor e terror, seu irmão fazia o mesmo. Após cortar vários pedaços, as três comeram na frente deles, não se importando com os gritos dos pequenos meninos.
Seu outro filho, Jakub, permaneceu com medo por um mês. Sabia que cedo ou tarde, aconteceria o mesmo com ele. Assim foi. A sessão seguinte de canibalismo ocorreu com ele. Sua mãe cortou pedaços de seus braços. A partir deste momento, cada mês o sangrento ritual acontecia: as três subiam, Klara arrancava pedaços de carne de um dos meninos e as três "devoravam" ali mesmo.
Barbora teve uma ideia para controlar mais as crianças, essa ideia seria sua condenação. Katerina comprou em uma loja de aparelhos eletrônicos, uma camêra de vigilancia sem fio, daquelas utilizadas para supervisionar bebês. Instalou no sótão. Através dela, podiam observar o que os meninos faziam e também assistir quando alguma delas torturava-os.
Mas algo inesperado aconteceu. Um homem, sua esposa e filho se mudaram para a casa ao lado e o homem instalou uma câmera igual para monitorar o quarto de seu bebê. Sua surpresa foi extrema quando, em vez de ver o quarto de seu filho, o que viu foi o ritual das três mulheres, torturando as crianças. Passaram dias até que se deu conta de que o sinal que estava interceptando vinha da casa de suas vizinhas.
O homem gravou um vídeo com as imagens e fez a denúncia para a polícia. Em 10 de maio de 2007, os agentes arrombaram a casa. Klara e Katerina se colocaram ante a porta que conduzia ao sótão, tentando impedir que os agentes entrassem. Os policiais as removeram e levaram a uma viatura. Quebraram os cadeados e entraram. O que encontraram ali lhes causou horror.
O fedor de sangue, urina e fezes era insuportável. O chão estava pegajoso e as paredes estavam cobertas de sangue. Um dos meninos estava desmaiado; o outro estava em estado de choque. Ambos apresentavam feridas horríveis, com os corpos apodrecidos e vários locais em carne viva.
Parada em frente à jaula, estava uma menina segurando um ursinho de pelúcia. Ao ver os agentes, correu para seus braços. Disse-lhes que se chamava Anika, tinha 12 anos e que era filha adotiva de Klara. Os agentes a levaram dali rapidamente. Uma vez na rua, a suposta menina aproveitou que os policiais tentavam desesperadamente abrir a jaula de ferro, para fugir: se tratava de Barbora.
O caso foi um escândalo. As crianças foram hospitalizadas e um deles não resistiu. O outro pode declarar em juízo contra sua mãe e sua tia, narrando os horrores vividos naquele sótão durante um ano. As duas mulheres responsabilizaram Barbora, mas quando a polícia emitiu ordem de prisão à mulher, não a localizaram.

Barbora havia fugido para a Noruega, onde assumiu outra identidade falsa: dizia ser um menino, chamar-se Adam e ter 13 anos. Um casal norueguês a adotou. Ela passou a frequentar a escola primária.
Passou-se quase um ano até que a polícia conseguisse encontrá-la. Foi presa na Noruega, ante o olhar surpreso de seus pais adotivos que não podiam compreender por que uma criança era capturada como uma criminosa. Quando lhes contaram que não era uma criança de 13 anos, mas sim uma mulher de 36, entraram em choque.
Barbora foi extraditada para a República Checa, onde foi julgada junto com Klara e Katerina.
Sua doença e sua estranha personalidade inspiraram um filme de terror: A Órfã, que conta a história de uma mulher que engana as pessoas se passando por uma criança e cometendo crimes terríveis.
Klara declarou em juízo: “Ocorreram coisas terríveis e só agora me dou conta disso. Não consigo entender como deixei que acontecessem”. As irmãs alegaram que Barbora havia feito uma "lavagem cerebral" nelas e que não tinham noção do que estavam fazendo quando torturavam os meninos. 
Em março de 2009, o Tribunal Superior de Olomouc condenou Klara Mauerova a 9 anos de cárcere e 10 anos para sua irmã Katerina Mauerova. Sobre a condenação de Barbora, não há informações exatas até hoje.
O caso ficou conhecido como o pior caso de maltrato infantil da história do país.